Este fim-de-semana teve um sabor especial.
Tudo começou na passada quarta-feira, quando não sabia o que fazer no fim-de-semana e, então resolvi conhecer Serralves, onde nunca antes tinha ido (eu sei, é uma vergonha morar tão perto e nunca ter ído lá). No dia seguinte, enviei sms para alguns amigos a perguntar quem é que queria vir comigo, em que somente alguns é que responderam positivamente.
A minha amiga Zi, quem eu esperava que fosse comigo, foi jantar a minha casa no Sábado e não cedeu na possibilidade de ir, alegando que era muito cedo. Ora bolas, às 10h não é cedo para quem está de férias como ela e, pode dormir até tarde o resto da semana. Mas como eu nem fosse sozinho, ía na mesma, pois se estou à espera ds outros para fazer alguma coisa, bem tou f....
Nessa mesma noite de Sábado, depois de jantar com a Zi, fomos até à net e em seguida fomos ver um dvd do Álmodovar, "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos", tendo -me deitado às 05h da matina.
Mesmo assim, eram as 8h e eu já estava a pé para ir a Serralves Coma Lipa e o Mário, grandes amigos. Quando cheguei À Casa da Música, ponto de encontro combinado, ainda tive de esperar 2h30m pela "vaca" da Filipa, que é sempre o mesmo atraso, isto é: o encontro ficou marcado para as 10h, mas eu cheguei às 9h15m para tomar o pequeno-almoço; o Mário chegou eram as 10h30m e, a Filipa chegou passado uma hora.
Bem , o que é certo é que depois de tanto raspanete, lá fomos os três para Serralves, onde chegamos às 11h45. Entre fotos e conversa, eram as 16h quando saimos de lá satisfeitissimos com o magnifico dia que passamos sem dar pelas horas...
Bem e, depois disso, fomos para casa os três, pois estavamos exaustos e, como hoje é Segnda-feira, estão a imaginar o stress, n' é?
Dizem que recordar é viver, embora eu goste de deixar o passado bem lá atrás. Mas ontem, estava eu no meu leito a pensar na vida e, quando já ía na infancia, lembrei-me de um passeio que fiz até Coimbra, andava eu na 2ª classe e, nesse dito passeio houve alguém que levou um rádio com cassetes, quando se começou a ouvir a música "Cinderela", de Carlos Paião. Quase toda a viagem ía-mos cantarolando essa música que tanto gosto. Para quem não se recorda da letra, aqui fica:
Composição: Carlos Paião
Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir.
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.
Numa outra brincadeira passam mesmo à beira sempre sem falar.
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar.
Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a Cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...
Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
Cinderela das histórias a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.
Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele até chorou...
Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.
E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti..."
Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
(Cinderela)
Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
Ontem acordei com vontade de aproveitar ainda mais o tempo com o MA e então, como tinhamos de ir às compras domésticas, resolvi fazê-las num hipermercado em Ponte de Lima, pois juntava o lazer com a necessidade.
O dia começou pela minha habitual falta de vontade, aos fins-de-semana, de me levantar cedo. Depois de tanto me espreguiçar, lá teve de ser: levantei-me, preparei-me e fui fazer o almoço porque, o MA já deveria d estar a chegar do emprego. Entretanto, fui visitar a D. Teresa, que tinha chegado na passada quarta-feira de Londres, onde tinha ido passar as Festas Natalicias com a filha. Antes de voltar para casa, combinei uma saída com ela, à tarde, para colocar-mos a cavaqueira em dia.
Já com o almoço comido, eu e o Meu Amor fomo-nos preparar e fomos então a Ponte de Lima, juntamente com a D. Teresa.
Quando lá chegamos e, porque já era noite, fomos lanchar a uma confeitaria, onde eu comi dois suspiros, um dos meus bolos prediletos e fomos dar um pequeno passeio. Mais tarde, como a vontade de fazer compras tinha-se dissipado, resolvemos então, jantar por ali mesmo. Fomos jantar ao Sabores do Lima, restaurante que abriu à pouco tempo, mas com uma decoração e um atendimento 5*****. Se um dia algum dos meus leitores passarem em Ponte de Lima, é o restaurante que recomendo e o preço é moderado.
Depois da cavaqueira do jantar, retornamos ao doce lar e, quando chegamos o MA foi dormir e eu fiquei pela sala a ver a Operação Triunfo, ficando triste com a saída do Luís...
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