Ontem, na minha ida ao Norteshopping, deparei-me com uma situação que para muitos pode ser normal, mas, para mim, não é. Tudo começou quando reparei que na entrada dos elevadores tinha uma placa a referir a prioridade de utilização a pessoas com deficiência motora e grávidas. Não é que quando entro com outras senhoras armadas em "tias da Foz" que não têm onde cair mortas, vêm atrás de nós dois deficientes motores e, eu, delicadamente saio para dar prioridade a eles que delicadamente disseram que esperavam pelo próximo, aquelas vacas olharam para eles e simplesmente continuaram lá dentro tendo descido até ao parque onde provavelmente tinham deixado o carro. Fiquei pocesso com tamanha atitude, pois toda a gente fala, fala, fala que "coitadinhos que não podem andar", na hora de ter um gesto de simpatia e facilitar a vida aos mais necessitados, simplesmente ignoram o problema e agem como se nada fosse com eles.
Sei que para muitos estou a gastar aqui o meu latim, mas não posso deixar passar em branco estas lamentáveis situações.
Desde já quero deixar mais um apelo, entre muitos, para que não só o governo, mas as pessoas em geral, tenham um gesto de simpatia para quem tem vida limitada, porque embora não se lembrem, hoje precisam eles, amanhã podere-mos nós precisar. Sim, porque não adianta dizer que desta água não beberei porque todos estamos sujeitos.
Portanto, se virem uma pessoa que precise do vosso simples gesto de ajuda, NÃO HESITEM.
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