Na noite passada, Portugal ficara mais pobre culturalmente, pois desaparecia uma das Grandes DIVAS do Teatro e da Música Nacional: desaparecia FERNANDA BAPTISTA.
Tinha acabado de chegar a casa, quando me sento no sofá e ligo a TV, deparo com uma homenagem feita a Fernanda Baptista, que desaparecera ontem. No final da homenagem, tanto locutores, como convidados, estavam lavados em lágrimas e, quando dei por mim, estava a acompanhá-los na choradeira.
Tal como muitas outras coisas, a cultura não ocupa lugar e, eu, sempre me interessei um pouco por tudo. Sendo assim, é natural que tenha sentido o desaparecimento desta Senhora, tendo acompanhado alguns dos seus trabalhos.
Aqui deixo-vos uma lembrança sua:
Um Fado Para Esta Noite
Anda deitar-te, fiz a cama de lavado
Cheira a alfazema, o meu lençol de linhado
Pus almofadas com fitas de cor,
Colcha de chita com barras de flor
E à cabeceira, tenho um santo alumiado
Volta esta noite pra mim,
Volta esta noite pra mim,
Canto-te um fado, no silêncio, se quiseres
Mando recado ao luar, que se costuma deitar
Ao nosso lado, pra não vir hoje, se tu vieres
Ponho o meu xaile, pra te servir de coberta
E um solitário ao pé da janela aberta
Pus duas rosas que estão a atirar
Beijos vermelhos, sem boca para os dar
Sem o teu corpo, minha noite está deserta
Volta esta noite pra mim,
Volta esta noite pra mim
Ser agafrrada, por teus braços atrevidos
Quero o teu cheiro sadio, neste meu quarto vazio,
De mafrugada, beijo os teus láb ios adormecidos
Mando recado ao luar, que se costuma deitar,
Ao nosso lado, pra não vir hoje, se tu vieres
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