As coisas nos últimos não têm sido fáceis pois tenho sido assolado por uma pseudo-depressão, que embora tente fazer de tudo para a afastar, mas que por vezes é dificil. Isto deve-se ao facto do MA estar com um horário nocturno e, não ter uma folga há já quatro penosos meses, o que está a mexer comigo, pois, conforme já referi em Posts anteriores, quando vou lá para cima, durante o dia fico sozinho ou vou tomar cfé com a D. Teresa. Ora, que adianta a mim ir ter com ele se não consigo estar com ele? Sei que esta situação da mudança de horário era de curta duração, mas já lá vão quase cinco meses. Espero que tudo mude dentro em breve.
Ontem aconteceu algo que me deu o ar fresco que tanto necessitava. Aqui há umas semanas atrás fui ao café Lusitano, onde fui abordado por três simpáticas pessoas para fazer uma entrevista sobre a homossexualidade para um trabalho de faculdade, ao qual me prontifiquei a fazer sem qualquer problema. E assim foi, ontem fui dar essa entrevista. A Paula, o Carlos e a outra "Young Lady" simpática cujo o nome não me recordo pois o meu alzheimer está cada vez pior (lol), foram as pessoas que me entrevistaram e, devo dizer, que são de uma simpatia tamanha que acho que encontrei ali três novos amigos, sem serem virtuais. Era disso que precisava: de novos amigos que não fossem só virtuais. Não quero com isto dizer que me descure dos outros, não tem nada a haver porque cada um ocupa o seu lugar no meu leque de amizades.
Hoje resolvi mostrar um pouco mais do Luar_Amigo, isto é, um pouco mais de mim ao colocar uma foto minha como foto de perfil. Pode ser que um dia coloque a do rosto e assim, conhecerem-me por completo.
Ora bem. O que tenho feito nos últimos dias. No passado fim-de-semana estive mais uma vez com o Meu Amor, na sua casa, em Viana. No sábado resolvemos convidar a sua vizinha de cima, para um jantar informal, pois sou apologista da politica de boa vizinhança. No domingo, fui tomar um chá num café da zona, onde coloquei a minha leitura informativa da "socialite" portuguesa, em dia.
De segunda-feira até hoje é só trabalho-casa e vice-versa. É de estranhar esta atitude em mim, pois para quem em outrora não parava em casa, até estou muito caseirinho. Mas isto deve-se, se calhar, ao tempo frio que faz, pois puxa-nos para estar no recanto do lar. E, então, depois de um dia stressante no trabalho, é que sabe mesmo bem. Nestes dias, ainda não fiz uma das coisas que mais aprecio nesta época do ano, que é ir beber o meu chocolate quente até a um café à beira-mar, para poder descansar o meu olhar no intenso mar e pensar na vida.... É simplesmente relaxante para mim!
Estamos na época Natalicia e é altura de as pessoas andarem loucas com as prendas de Natal e como algumas já receberam o 13º... Estão a imaginar. Eu que o diga, visto trabalhar num shopping. Começa o recurso aos cartões de crédito, começa os engarrafamentos no trânsito... Enfim, começa a época da hipocrisia humana do consumismo, em que poucos dão o verdadeiro valor à razão de ser do Natal: o nascimento de Cristo.
Contudo, há pouco andava a fazer uma pesquisa na bilheteira de espectáculos e fiquei contente ao saber que no dia 8 de Março de 2008, um dos meus grupos prediletos, os The Cure. Estou pensar seriamente em ir ao concerto. Vamos lá ver....
Hoje resolvi fazer algo que outrora só fazia nas páginas finais do meu caderno da escola, quando a aula era chata: escrever um poema. Pois é, eu sempre gostei de escrever poemas, embora nos últimos anos me tivesse desligado um pouco, mas cá estou para fazer um dedicado ao Meu Amor:
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A Ti, Meu Amor
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Surgis-te na minha vida
Sem que desse por conta.
Surgis-te com esse teu olhar
Pelo qual eu me fui apaixonar.
És quem o meu coração
Procurava,
És a paz de espírito de que tanto
Precisava.
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O nosso Amor nasce
Como nasce a flor num jardim.
Quero que saibas que hei-de Amar-te
Até ao fim.
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Apesar da curta distância
Que nos separa
É de Ti que não esqueço,
É a Ti que eu desejo.
Nosso Amor não tem preço,
Nossa Paixão é um bocejo.
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Este poema é escrito
Com a verdade
Dos meus sentimentos,
Com a saudade
Do meu coração.
Vamos viver com intensidade
Esta nossa Paixão.
Luar Amigo
Jorge Palma - Encosta-te A Mim |
Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar. Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra, no fundo p´ra te merecer recebe-me bem, não desencantes os meus passos faz de mim o teu herói, não quero adormecer. Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo o que não vivi, hei-de inventar contigo sei que não sei, às vezes entender o teu olhar mas quero-te bem, encosta-te a mim. Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal recebe esta pomba que não está armadilhada foi comprada, foi roubada, seja como for. Eu venho do nada porque arrasei o que não quis em nome da estrada onde só quero ser feliz enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada vai beijar o homem-bomba, quero adormecer. Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo sei que não sei, às vezes entender o teu olhar mas quero-te bem, encosta-te a mim. |
Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
O antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus desejos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?
Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?
Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?
A noite de aniversáro correu bem. Entre a companhia dos amigos, a música do restaurante e a cena triste de me mandarem para o palco dançar com as bailarinas e outros rapazes que também foram puxados pro mesmo palco, lá festejei os meus anos.
Mas começando do ínicio, logo de manhã fui com a D. Rosa (mãe da minha amiga Zi) mais o seu filho Zé, ao cemitério visitar a campa do respectivo marido. Depois fui almoçar com os meus pais, tendo de seguida ido lavar o carro e ido à feira de Custóias (sim, lá por gostar das coisas boas da vida, também de vez em quando pode-se ir à feira) fazer umas comprinhas básicas para mim. Mais tarde, fui com a Belmira (filha da vizinha do MA) mais uma amiga australiana que também está a trabalhar em Londres, dar uma volta pela minha cidade do Porto, tendo-as levado a tomar um café ao Majestic e em seguida ver do alto da Serra do Pilar, a magnifica vista sobre a cidade e o Rio Douro.
Logo depois, fomos para casa para eu trocar de roupa para írmos para o restaurante, onde já estavam onze dos meus doze convidados, pois o MA ainda não tinha chegado. Tive de voltar a casa para buscá-lo não conhecendo ele o caminho para o restaurante. Valeu a pena a espera, pois trouxe-me um bouquet de rosas ( ver foto) mais o bolo de aniversário, embora tenha dito que a prenda principal me dava noutro dia.
Já no restaurante, jantamos e, depois de ter levado a minha sobrinha a casa, regressei e, ao entrar ouvi chamarem do palco pelo meu nome, vindo uma bailarina buscar-me ao meu lugar para eu ir dançar samba ( lol ). Lá subi ao palco , onde já se encontravam outros rapazes também para dançar. Fiz a minha figura triste e voltei para o meu lugar onde se cantou os parabéns e me deram as prendas. Pouco depois, cada um de nós foi para as respectivas casas, tendo eu ido sozinho para a minha, pois o MA tinha de ir trabalhar. Fiquei triste com esta partida mas amanhã vou-lhe fazer uma surpresa, indo até casa dele e ficar um pouco na sua companhia e no dia seguinte ir directo para o trabalho.
P.S - Desde já, quero agradecer todos os votos de feliz aniversário, desejados por amigos bloguers e todos os outros também. Obrigado!
Amanhã é o dia em que saio da casa dos 20 e entro na casa dos 30.
Pois é, ficarei mais velho um ano, mas será um dia em grande, porque faço questão disso. Os convites estão confirmados, o restaurante marcado e depois, em principio, iremos até à Indústria, que é uma das discotecas mais antigas da cidade do Porto, situada na zona da Foz.
Sinto-me triste por ir começar a dizer que tenho 30 anos, pois no nosso país ter-se 30 anos, já se é velho, embora eu diga que tomara muitos putos de 20, terem a minha vitalidade...
Vamos lá ver como corre o dia.
Quando eu partir para o "desconhecido", quero que a caminhada para a minha última morada, seja feita ao som de "Power Of Goodbye" da Madonna. Quero ser coberto de rosas brancas, a minha flor preferida e, que depois do último adeus, a minha familia e os meus amigos, sem choro ou tristeza, vão todos beber um copo em minha honra.
Tal como em vida, quero que a "morte" seja festejada com alegria.
Tudo isto pode parecer estranho, mas é que há dias em que penso em como gostaria que fosse o meu funeral e foi esta a forma de o organizar, fazendo com que os meus amigos e familiares ao lerem este Post, cumpram um dia, esta minha vontade, embora eu espere que esse mesmo dia chegue só daqui por muitos e muitos anos...
Neste fim-de-semana, a minha amiga Zi colocou termo à sua relação com o "Enfim", razão qual eu fiquei satisfeito mas sem demonstrar muito. Com isto, ela pediu-me para ficar em casa dela nestes dias em que se sente de rastos, embora não tenha sido por falta de aviso. Então eu, ontem, mudei-me de armas e bagagens lá para casa. Fomos jantar ao IKEA e depois ela foi para o seu PC trabalhar e eu fui para o meu onde estive a ouvir uns cd's do Tony Carreira que vou oferecer ao meu namorado, que adora (só a mim...). Entretanto, fui à cozinha buscar uma garrafa de espumante que tinha comprado para ajudar a afogar as mágoas da vida. E, entre ouvir Tony Carreira e beber um espumante, lá estivemos nós até à 01:30, hora em que fomos dormir. Como diz o meu Mano Jonas: Haja Saúde!
Composição: Indisponível
AI DESTINO, AI DESTINO
Ai destino, ai destino
Ai destino que é o meu
Ai destino ai destino
Destino que Deus me deu
O amor bateu à porta, e eu deixei-o entrar
Parecia tão diferente,
confiei e fui em frente,
e com ela quis casar
Infortúnio do destino,
esse meu passo infeliz
Fui amante atraiçoado,
fui marido mal-amado,
sem saber que mal eu fiz
(REFRAO)
Ai destino, ai destino
Ai destino que é o meu
Ai destino, ai destino
Destino que Deus me deu
Ai destino, ai destino
Ai destino tão cruel
Ai destino, ai destino
Ai destino infiel
Destruiu a minha vida
e a vontade de viver
Levou-me o que eu mais queria,
meus filhos desde esse dia nunca mais voltei a ver
Fiquei eu e a solidão,
e o desgosto mais chorado
Mas nada posso fazer,
não tenho culpa de ter o destino mal traçado
(REFRÃO)
O amor tem destas coisas,
no principio tudo bem
Quando se vê a verdade,
P'ra voltar a trás é tarde
Para recomeçar também
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