Quinta-feira, 27 de Setembro de 2007

Falsos Moralismos? Não, Obrigado.

Se há coisas que odeio na vida, são os falsos moralismos pelos quais somos abordados diáriamente, mas pior, é o falso moralismo dos padres.

No ano passado, quando ainda era leigo nesta coisa da internet e andava à procura de namorado (embora sempre soubesse que não iria arranjá-lo pela net), conheci um homem que confessou ser padre, mas até aí nada de mal, mas revelou-se ser um depravado. Passado alguns meses, conheci um outro padre, com quem tomei café, mas queria algo mais do que uma simples amizade, só que como eu não tenho jeito para sacristão, nem ele era nenhum Padre Amaro (Jorge Corrula), desliguei do fulano.

Enfim, posso dizer que no ano passado andava muito religioso.

Mas, contudo, ambos tinham uma coisa em comum: uma depravação sexual de tal maneira, que quando os ouço a falar naquele moralismo todo, durante a missa, fico com uma raiva tamanha, que me apetece desmascará-los à frente daquelas beatas todas que julgam os padres uns santos (santos do paoco). No entanto, percebi porque é que a dada altura da missa, vêm umas senhoras com um cestinho para colocar a dita moedinha: deve ser para ajudar a pagar a internet do padre para ele ir para os engates....

Devo de referir, que não posso generalizar a situação pois acredito que ainda haja padres sérios que levem a sua profissão à risca....

sinto-me: furioso

publicado por luaramigo Luar_Amigo às 10:59
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De ruben a 29 de Setembro de 2007 às 14:08
é preciso ter cuidado e não confundir padres prevaricadores com a Santa Madre Igreja. o celibato é o voto mais importante e sagrado no sacerdócio . é do seu sacrifício que vem a Luz que guia a vida sacerdotal de um prelado. a igreja é uma casa muito grande e está sempre com as suas portas abertas, é normal que entre sempre alguém que não devia. mas eu sou impuro demais para julgar o meu semelhante e reitero essa tarefa ingrata aos desígnios divinos. no baptizado da minha sobrinha o padre que presidiu à cerimónia disse no seu sermão algo que me encheu a alma. disse duma forma tão simples como as palavras que vou transcrever; disse então que a igreja não pertence aos "padres" (disse mesmo com estas palavras) a igreja pertence sim aos fieis, aos cristão, aos crentes. é para eles que a igreja se edificou. sem os crentes, os padres não têm razão de existir. esta ideia simples conseguiu fortificar as minhas convicções ainda mais e povuou de palavras um sentimento que ainda não se tinha expressado dentro de mim.


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